sexta-feira, junho 23, 2006


Acredite se quiser

Minha filha dá aula particular de inglês para uma menina de doze anos.
Pelo que observo, a garota, que tem uma pronúncia muito boa, não está muito interessada nas aulas, seja conversação, seja gramática, mas insiste nelas.
Outro dia, estavam revisando o past tense (verbos no passado ) e eram várias as frases que ela precisava passar do present tense para o past tense, ou seja, do presente para o passado.
A aula corria bem, até que a menina se saiu com esta "maravilha"
- I homeworked yesterday.
Em português ficaria mais ou menos assim:
- Eu dever-de-casei ontem.

(Mara Coeli - 23/06/06)

Let me see ...

Outro dia, á tardinha, estava sentada num dos quiosques da praia, tomando água de coco. Desestressava-me olhando as ondas quebrarem na areia.
Ao lado, duas mães conversavam, ora em inglês, ora em português.
Seus filhos, com idade entre três e quatro anos, brincavam por ali, inquietos, como devem ser as crianças.
De repente, um deles caiu, ralando o joelho.
Começou a choramingar. Afinal, do joelho saiam gotas de sangue.
A mãe o pegou no colo, limpou a pequena ferida, deu beijinhos e mandou que ele fosse brincar com o amiguinho.
Este, bastante curioso com as conseqüências da queda, virou para o outro e pediu:
- "Let me see your machucado."
Eu, então, não aguentei e comecei a rir.
Aproximei-me, e conversando com a mãe, soube que o menino freqüentava uma escola bilíngue e, por isso, toda a vez que não sabia a palavra , construia a frase nas duas línguas.

(Mara Coeli - 21/06/2006)

sábado, junho 17, 2006

Poetrix

Máscara

Atrás da máscara você se esconde
No azul dos seus olhos eu me encontro
E me perco na paixão.


(Mara Coeli - 13/06/06)

Tempos de Copa do Mundo

A cidade toda enfeitada, poucas vitrines não ostentam o verde/amarelo.
Veêm-se bandeiras nas janelas dos prédios e nos automóveis.
São camisas, blusas, bonés, enfeites, tudo proclamando: BRASIL!
Não importa Ronaldo estar gordo, o time não ter rendido, nem o jogo ter sido xoxo.
Nada diminui a empolgação - Brasil, hexacampeão - Será?
Uma figura, porém, hoje me achamou a atenção.
Não a conheço, não sei onde mora e nem o seu nome.
Também não sei se entende o que se passa, talvez sim, talvez não.
Eu a vi na rua, uma senhora idosa, toda vestida de ... rosa, sentada numa cadeira de rodas sendo empurrada por uma moça vestida de ... branco.
O fato bizarro, usando uma gíria bem atual, é que a velhinha segurava em suas mãos uma boneca que media uns 25 cm de altura e que vestia, orgulhosa, ... verde/amarelo.
Brasil, sil, sil, sil, sil!!!
(Mara Coeli - 14/06/2006)

Acesso


ACESSO

Finalmente ela havia conseguido o convite.
O lugar era super transado, a música fantástica, os drinques saborosos e o pessoal que o freqüentava, o mais antenado possível.
Ao entrar, reparara em um cartaz, mas não perdeu tempo lendo-o.
E ela estava lá dentro. Desfrutava de tudo. Não poderia haver nada melhor.
Tantos homens maravilhosos e lindas mulheres.
Um dos gatos já havia olhado para ela e a disponibilidade era patente. Ficaram.
Duas ou três músicas depois, outro ficante. A noite se mostrava promissora.
Iria dar muito beijo na boca.
Sentia-se tão à vontade, que resolveu dar uma volta lá fora.
Deu-se, então, a tragédia.
Ao tentar retornar, mostraram-lhe o tal cartaz, anteriormente desprezado.
E nele podia ser lida uma advertência:

"O retorno a ACESSO só é possível mediante o tíquete entregue por ocasião do fechamento da conta".

Explicou que havia deixado bolsa, sonhos e imaginação lá dentro.
Nada adiantou.
Subitamente, surgiu um sujeito bonitão caminhando em sua direção e trazendo uma bolsa - a sua.
Ela pediu, implorou, chorou, se aconchegou e se insinuou.
Nesse momento, sentiu escorregando para dentro de sua mão, um pequeno tíquete.
Aí, soube que além de sua bolsa, havia recuperado, também, seus sonhos e sua imaginação.
Seu próximo fim de semana seria estonteante, cheio de beijo na boca.

(Mara Coeli, 27/05/2006)

quarta-feira, março 08, 2006

Dia Internacional da Mulher

Nela, da fronte aos pés, a beleza irradia
e, na ânfora sensual dos seus lábios, mistura
ao licor da eloqüência o da sabedoria.
(Leal de Souza - 1880 - 1948)

terça-feira, março 07, 2006

Tempo I



Eu não passo

Estou parada...

No tempo que passou.

(Mara Coeli, 14/01/2006)

segunda-feira, março 06, 2006

HaiKai?


são folhas que caem
todos os galhos se esvaziam
vida fugidia

sábado, março 04, 2006

Mini álbum com aplicação de shaker-box

Scrapbooking







Esta foi a primeira folha de scrap que fiz.















Esta é a mais recente, para uma aula de shaker-box.

Um pouco de música e livros



Uma boa música e um bom livro são necessidades para mim. São boas companhias para quase todos os momentos.

Gosto de ouvir música e gosto de cantar. Uma época boa foi a dos tempos em que cantava em um coral. Era delicioso. Pena que acabou.

Gosto de ler e estou tentando começar a escrever. Foram poucos os livros que comecei a ler e não consegui terminar. Um deles, foi Iracema, de José de Alencar, obrigatório para um trabalho dos tempos de colégio. Só consegui terminá-lo porque o li de trás para frente. Um martírio (rsrsrs).

sexta-feira, março 03, 2006

Meu tio Ruy


Teclo bastante com o Ruy no MSN. Ele lá em Recife e eu aqui no Rio. É divertido.

MEU TIO RUY

Meu tio já velhinho
é ás no computador.
Ele joga, ele conversa,
é do Messenger teclador.

Teus quatro irmãos, velhinhos
por quê não usam também?
Poderiam fazer conferências,
todos cinco de uma vez.

Seria muito engraçado,
uma discussão total.
Eles são muito teimosos,
nenhum cederia um real.

Meu tio Ruy querido,
Volte logo a teclar,
Adoro até os teus erros,
quando estás a digitar.

(Mara Coeli - 15/09/05)

Rio de Janeiro


Mara e Syl, no Pão de Açucar, em 17/10/04.
O Rio é a minha cidade. Cheia de contrastes.
Ela é rica e é pobre. É linda, mas também é feia. Tem lugares sossegados e outros muitos violentos. O povo é caloroso e brincalhão.
Não há quem chegue ao Pão de Açucar e não se vislumbre com a paisagem. Não é à toa que minha cidade é Maravilhosa. E vocês não precisam dizer:
- Eu sou carioca de carteirinha.

Como disse
Antonio Maria, com música de Ismael Neto, em

Valsa de Uma Cidade
Vento do mar e o meu rosto no sol a queimar, queimar
Calçada cheia de gente a passar e a me ver passar
Rio de Janeiro, gosto de você
Gosto de quem gosta
Deste céu, deste mar, desta gente feliz
Bem que eu quis escrever um poema de amor
E o amor estava em tudo o que vi
Em tudo quanto eu amei
E no poema que eu fiz
Tinha alguém mais feliz que eu
O meu amor
Que não me quis

quinta-feira, março 02, 2006

Golfinhos e Mar


Os Golfinhos, eu os adoro, assim como adoro o mar. As ondas batendo na praia, o ruído da água. A espuma que se eleva em muitas gotas.
Lembro-me da época em que trabalhava em Arraial, quando eu ia para a praia, de noite, para chorar. Chorava, ouvia o mar e me acalmava. Naqueles dias, o mar me aliviava a tristeza.

terça-feira, fevereiro 28, 2006

Tempo de Infância


Tempo de Infância foi o tema da 3ª Conversa Poetika do grupo Poetika e Textos. Sete de nós criamos sobre o tema. Mara

Escrevinhações

Também estou começando a escrever. Não sei se meus escritos são bons, bonitos, bem escritos ou estruturados. Mas comecei. Aventurei-me pelos poemas, contos, poetrix e alguma coisa parecida com haikai. Assim, os publicarei por aqui.

Quilling


Um dos meus mais recentes trabalhos em quilling.

Comiguinho

Nasci hoje, 28 de fevereiro de 2006, como blogueira. O nome do blog foi sugerido pela Syl e é parte de uma brincadeira entre mãe e filha. Por isso, o Comiguinho pertence a nós duas, pois espero que ela também coloque aqui suas idéias e fotos. Mara