domingo, novembro 30, 2008

Casamento da Sylvia e Carlos





Fui a Buenos Aires para o grande momento: o casamento de Sylvia e Carlos. Adorei a cidade. Cheguei lá pelas 23 horas e impressionei-me com a visão aérea. Quadradinhos e alguns retângulos. Achei lindo (deve ter sido meu espírito matemático). Uma beleza. Mil (!!!!!!!!!) quadradinhos de luzes delimitando as quadras. Maravilha!!!!!!!!!!!!!.
No dia seguinte, a explicação sobre as ruas enormes e largas da cidade, inclusive sobre a numeração de cem em cem, o que facilita a localização (e muito).
Minha mãe também foi e apesar de exausta com a viagem, ficou feliz por ter ido. Se viajará novamente, não sei. Mas, certamente, se arrependeria se não tivesse ido. Ela simplesmente adorou tudo: a cidade, ver a neta feliz e a festa do casamento.
Segundo a Sylvia, tudo é perto, logo ali (parece mineiro - tudo é logo ali).
- "São apenas vinte quadras para ir e outras vinte para voltar." Em resumo, andei um bocado a pé, para lá e para cá. Também passeei de ônibus, metrô (subte) e táxi.
Era um tal de prova de vestido pra lá, compra dos cotillones pra cá, enfim: preparativos para o casamento. E vamos a pé ou voltamos a pé. E assim, andei muito. Como disse a Syl, meu cardiologista vai agradecer muito pela temporada em Buenos Aires.
Conheci San Telmo, Porto Madero, El Caminito, A Casa Rosada, a Catedral (é linda), Rua Florida, Av. 9 de Julho com o obelisco, vi a Bombonera de longe, o Café Tortoni e tudo mais que um turista deve ver dentro do pouco tempo que tínhamos. A Sylvia, apesar de envolvida com o casamento se esforçou muito para me fazer conhecer Buenos Aires.
Finalmente, o grande dia chegou e de manhã houve a cerimônia no civil. Uma choradeira só:
"Chorava mãe, ô, ô, ô, chorava pai. Chorava todo mundo, mas agora ninguém chora mais."
É claro que o chororô era de felicidade.
Sylvia quando disse o sim, foi um siiiiiiiiiim cheio de choro. Uma lágrima escapou dos olhos do Carlos, Mara chorou e pouco conseguiu falar, quando convidada a isso.
Ruyzinho chorou, Cláudia também. Aliás, Ruy estava emocionadíssimo. Passou-me a impressão de que casava uma filha.
Brasileiros éramos, sem contar com a Syl, oito: Mara, Ruth, Ruy, Cláudia, Leandro, Felipe, Christian e Isabel. Esses oito valeram por mil, em emoção, carinho e amizade.
A festa estava marcada para 21h30min e como em qualquer casamento que se preze, a noiva chegou atrasada, aliás muito atrasada (culpa da maquiadora, que marcou 19 horas e somente apareceu às 21).
E é claro, que houve mais choro. Confesso que chorei. Afinal minha filha foi a noiva mais linda que eu já vira. E ela estava radiante.
Eu disse que o chororô acabou, mas é mentira. Agora mesmo, escrevendo no blog, emociono-me e choro novamente (de alegria) ao lembrar-me da felicidade dos noivos.
Vejam só:
Uma palavra para Sylvia seria exultante, para o Carlos, nervoso e para ambos, FELIZES.